Música de Cítara ao vivo – Preçário para organizadores / bons clientes / por reserva
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O pai da Imperatriz Sissi, Duque Maximiano da Baviera, era um talentoso citarista e um grande impulsionador deste instrumento musical e transmitiu pessoalmente o seu talento e o seu saber à sua filha predilecta, a princesa Elisabete, mais tarde Imperatriz da Áustria. Após o matrimónio, Sua alteza imperial ainda teve durante algum tempo, lições de cítara, pelo mestre vienense Franz Kopf. A partir de então, o interesse pela música de cítara começou a ser cultivado também pelas camadas mais nobres da sociedade, tendo a cítara se tornado o instrumento da moda. |
“Digno da Corte”, este pequeno e singelo instrumento pôs fim ao exílio que o separava da sociedade aristocrática e depressa se pôde ouvir tanto no palácio dos príncipes como nos humildes aposentos dos artesãos ou dos camponeses. O Duque da Baviera apoiou-se no famoso Petzmeyer, bem como em muitos outros ambiciosos citaristas e fabricantes de instrumentos musicais, e publicou 60 composições para cítara. Mesmo o facto da Imperatriz tocar tal instrumento, influenciou favoravelmente a expansão da cítara na mais nobre sociedade de Viena – e não só. Foi o desencadear, na Áustria, de uma onda de interesse, em todas as camadas da população, pela cítara, tornando-a num verdadeiro instrumento popular. |
"Psalterium, o precursor da cítara“ Bildnachweis :Escola de Jan van Eyck (1385-1441): A fonte da Compaixão (pormenor) (Detail), Madrid, Prado Um dos principais fabricantes de cítara, em Viena, nos finais do século passado foi a firma Kiendl, a qual fabricou, apenas em 50 anos de actividade, cerca de 50.000 cítaras. A partir deste número é fácil notar o enorme valor da música de cítara na época do Imperador Francisco José I. |
As opiniões a respeito das origens da cítara são controversas. Facto é que já os gregos “tocavam” melodias simples com uma „ Monochord“ – um instrumento de uma só corda no qual, deslocando um cavalete móvel, se podiam marcar as pausas. A nível da história da sua evolução, o “Psalterium” constitui o precursor da cítara moderna dos concertos, sendo que os “Psalterium” em forma de trave serviam de braços. No entanto, a lógica da evolução e a história divergem consideravelmente: após o desaparecimento do “Psalterium”, ainda no século XVI, os novos instrumentos não têm ligação ao Psalterium, são pelo contrário, vistos como “ampliações” dos braços. O “braço" teve origens na Idade Média e era um instrumento de uma, duas ou três cordas, cujo percursor poderá ser encontrado na região turco-pérsia. Segundo as interpretações de alguns historiadores de música, o “braço” é o percursor do chamado “Raffele”, o ainda hoje conhecida e tocada cítara antiga. As primeiras cítaras com o mecanismo, ainda hoje, comum, foram fabricadas em Viena. Carl J.F. Umlauf, de Viena, criou a chamada “afinação de Viena”, com a disposição de cordas: a'-d'-g'-g-c. É notável a riqueza de sons da cítara vienense, a qual possui mais de 185 tons, enquanto que um piano normal apresenta 88 tons. Na segunda metade do século XIX, estavam registados na liga austríaca, 45.000 citaristas activos. Motivo para tal foi, com certeza, o facto da própria Sissi – nome pelo qual a Imperatriz Elisabete era conhecida – ser uma entusiasta citarista. |